Boa noite Flash, é um prazer falar contigo. Hoje você possui uma web famosa na WNF (Asas de Sangue), mas como e quando começou sua paixão pelas palavras?
R: Boa noite, digo o mesmo. Escrita nunca esteve em meus planos, eu sempre achei que não tinha o mínimo talento para aquilo. Mas quando comecei, quando as ideias foram formadas e eu tentei passa-las para o papel, realmente gostei do resultado, já que sempre fui uma pessoa muito sonhadora e sempre tive vontade de compartilhar minhas ideias com todos.
Para todo escritor, o apoio se torna fundamental. Seus familiares e demais pessoas que lhe cercam na vida em off sabem do seu talento? Incentivam-te?
R: Sim, e eu até me surpreendo, pois o tipo de ideias que tenho não são lá as melhores, rs. Meus pais e amigos sempre me apoiaram nisso, e até acham que tenho um belo futuro como escritora, o que não posso garantir. E isso me ajuda, é claro, pois é muito bom saber que você não está sozinho em um projeto que pretende levar a diante, é muito bom ser apoiada por eles.
Como funciona seu processo de criação? Alguns autores são donos de certas manias na hora de passar para o papel ou computador suas tramas... Coisas como escutar música ou simplesmente estar em total silêncio. Tem alguma?
R: Acredito que a maioria prefere ouvir uma boa música para ter inspiração ou talvez acalmar a mente para trazer boas ideias. Mas eu, particularmente, prefiro o completo silêncio. A música também ajuda de vez em quando, claro, principalmente na hora de se deitar, mas ainda prefiro o silêncio, pois me ajuda a organizar as ideias e conseguir bons modos de expressar os sentimentos.
O que costuma servir de inspiração para seus textos?
R: Não imagino que tenho algo específico para a inspiração, já que ela sempre vem quando menos espero, e sempre costumo usar o silêncio para isso. Então eu acredito que nada específico, como eu já disse, as minhas ideias sempre são vindas de algum pensamento vago que é levado para o papel.
Me fale sobre o nascimento da ideia para Asas de Sangue. A construção da trama surgiu em sua mente de qual forma?
R: Bom, para ser sincera, eu estava realmente comendo quando tive a ideia (risos). Tudo no começo foi bem fútil e idiota, eu não planejava levar aquilo a sério, não passava de uma mente de criança, pois eu realmente tinha poucos anos de idade, e quando finalmente decidi levar o projeto a sério, foi no momento que as coisas começaram a ficar difíceis. Eu não sabia como começar, mas sabia que precisava de toda uma trama para aquilo dar certo, e também precisava inovar, não podia fazer com que a estória se tornasse algo maçante e cansativo. Foi realmente difícil, mas eu consegui ― com muito esforço e demora ― que Asas de Sangue se tornasse algo bom, que eu acredito que talvez possa valer a pena ler.
Muitos se envolvem na obra e adicionam características do seu “eu” e de seu
cotidiano. Seria certo dizer que os personagens levam um pouco de sua personalidade?
R: Não posso dizer que não, pois sim, cada personagem tem um pouco, pelo o menos um pouco, de mim. Eu não acreditava que isso pudesse ser bom, mas cada um leva um pouco do meu eu consigo. Talvez a insegurança, um pouco do carisma, às vezes a arrogância, o lado sombrio. Enfim, todos têm, sim, um pouco de mim junto a eles.
Considera-se versátil ou prefere mesmo trabalhar com temas sombrios em suas histórias?
R: Os temas sombrios que envolvem o drama e suspense são os meus favoritos, os mais fáceis de serem trabalhados, para mim, pois eu definitivamente não consigo escrever sobre uma comédia romântica, por exemplo. Então, sem dúvidas, prefiro as histórias com seu toque sombrio. Não que seja fácil, claro, pois conseguir fazer com o que o leitor sinta as emoções que estão acontecendo na história é realmente difícil, já que o tema seja difícil de expressar em palavras. Mas, ainda assim, é o meu preferido.
Qual o ponto que Asas de Sangue procura atingir? Existe uma mensagem a ser passada?
R: Hm. É uma pergunta difícil de ser respondida. Bom, eu posso garantir que a história ainda envolverá muito drama, e alguns acontecimentos que, com certeza, não agradarão a muitos leitores. Os personagens tomarão rumos bem diferentes do imaginável, e outros novos aparecerão, tornando-se muito importantes. Eu diria para os leitores prestarem atenção em cada fato da estória, pois cada parte que pode parecer desimportante pode ser um ponto que será ligado para algo importante no futuro.
Como avalia as webs da WNF? Alguma da qual seja fã?
R: Acho que podia melhorar, que as pessoas podiam se esforçar mais, mas realmente existem boas webs ali, que merecem o reconhecimento por todo o trabalho. Momento Infernal tem todo o seu mistério, toda a sua trama e seus personagens magníficos. Eu realmente gosto dela, e a escritora está de parabéns por escrever de forma tão apaixonante e ter amor por seu trabalho.
O que diria para quem quer ingressar nesse mundo e iniciar um trabalho de escrita?
R: Acho que, em primeiro lugar, você tem que amar o que faz; sentir o que escreve. Você não pode simplesmente pegar uma caneta e escrever qualquer coisa desimportante no papel; sim, é por aí que começa a história, mas não é bem assim. Saiba o que está escrevendo, revise tudo com cuidado e cuide de cada fato, acho que é um bom começo para uma história de sucesso. Mas acima de tudo, goste do que está fazendo, não faça apenas por fazer.
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